terça-feira, 24 de agosto de 2021

[BLÁDOBLEH] O perigo da alimentação imprópria para os Pets




Viroses e parasitas podem ser evitados com alguns cuidados

Ter um Pet exige muitos cuidados, principalmente com a sua saúde, pois existem várias doenças que podem comprometer seu bem-estar.


E uma das mais recorrentes são as gastrointestinais, que podem ter diferentes origens. “Alguns alimentos comuns na dieta humana são extremamente perigosos para os pets, principalmente os que têm excesso de gordura. A quantidade ingerida, a sensibilidade do animal ou a demora no diagnóstico e tratamento podem agravar o quadro”, alerta a veterinária Andressa Cris Felisbino.

A alimentação inadequada, com uma dieta gordurosa também é responsável por desencadear a pancreatite, que pode ser aguda ou crônica. Ela é uma inflamação contínua e progressiva que pode gerar outras complicações como diarreia, vômitos, apatia, febre, inapetência, emagrecimento progressivo e desidratação. Seu tratamento ocorre com dieta, analgésicos, hidratação e reposição de enzimas, às vezes requerendo, inclusive, internação, a depender da orientação do veterinário do animal.

Outro motivo que desencadeia as doenças gastrointestinais é a hipersensibilidade alimentar, já que muitos pets têm alergia a certos tipos de alimentos, sejam eles caseiros ou industrializados, tais como os que contém fontes proteicas animais ou vegetais, aditivos, preservantes, conservantes, corantes, entre outros.

Alguns animais podem ter uma digestão deficiente, causadas por antígenos com conteúdos insolúveis, aumento da permeabilidade intestinal ou por predisposição genética mesmo. O diagnóstico, nesse caso, é baseado no histórico, sinais clínicos, exclusão de outras causas infecciosas ou parasitárias, resposta à diferentes dietas, eliminando as possibilidades. Muitas vezes é necessário remover todos os alérgenos em potencial e introduzir uma alimentação com dieta hipoalergênica.

O recomendado é que os tutores fiquem alertas, pois os pets costumam sinalizar quando algo não vai bem e, nesses casos, já proceder imediatamente com a consulta ao veterinário. De maneira geral, é possível preveni-las por meio da vacinação e vermifugação.

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